SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Não será desta vez que Lady Gaga ganhará o Oscar de melhor atriz. Apesar de sua entrega ao interpretar a assassina italiana Patrizia Reggiani em “House of Gucci”, longa de Ridley Scott que conta a história real de como ela planejou matar o marido, herdeiro da grife italiana, a cantora ficou de fora da lista de indicações do prêmio este ano, anunciadas na manhã desta terça (8).
Gaga foi indicada ao Oscar de melhor atriz pela primeira vez em 2019, por seu papel em “Nasce uma Estrela”. No remake –a quarta encarnação da trama em Hollywood–, interpretava uma aspirante a cantora que se envolve com um músico célebre com tendências autodestrutivas vivido por Bradley Cooper.
Perdeu para Olivia Colman por seu papel em “A Favorita”, mas não saiu da cerimônia sem um troféu nas mãos. A canção que ela compôs para a trilha sonora do filme, “Shallow”, abocanhou o prêmio de melhor canção original –e grudou na cabeça de muita gente, com direito a uma versão em português cantada por Paula Fernandes e Luan Santana que trocou o versão por “juntos e shallow now”.
Este ano, as suspeitas de uma possível indicação ao Oscar tinham ganhado tração na semana passada quando ela apareceu entre as concorrentes a melhor atriz no Bafta, maior prêmio da indústria cinematográfica britânica. Então, tomou o lugar de algumas das favoritas desta temporada, caso de Kristen Stewart, por sua versão da Princesa Diana em “Spencer”, e Olivia Colman, que protagoniza “A Filha Perdida”. Mas no Oscar, os sinais se inverteram –Stewart e Colman seguem na disputa, Gaga não.
Apesar da recepção morna de “Casa Gucci” pela imprensa americana, a atuação de Gaga foi bastante elogiada. Um crítico da Rolling Stone escreveu que, se “Casa Gucci” for lembrado por algo, será por ser “a prova número um da grande atriz que ela é”. “Esqueçam Gucci. Vida longa à casa que Gaga construiu”, ele prossegue.
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